sábado, 18 de agosto de 2012
Robôs da Rotina / Ilusão de Viver
Seguem meus dias longos
Com calma
A pressa reservada
Para dias mais tranquilos
Rotina simples
Contada nos dedos
Quase uma foto
Do dia seguinte
Em meus dias tranquilos
Rápidos
Acalma reservada
Para dias seguintes
Dias tranquilos
Ansiados em dias mais lentos
Quase uma foto
De um sonho passado
É complicado o mundo
Suas rotinas sem fim
Sempre se repetindo
Por mais e mais pessoas
Que não sentem e não vêem
Que buscam na vida um sentido
Como robôs na rua caminham diariamente
Esperando o presente
Que nunca vão saber reconhecer
E vão deixar passar
Sem nunca ver
Sem nunca sentir
São robôs da rotina
E na rotina
Vão viver
Sem ver
Sem sentir.
Nathan de Souza Pontual
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