quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Incompleto


Hoje a solidão me conquistou
Invadiu meu peito
Me derrubou

Lembrei do teu beijo
Desejei teu cheiro
Lembrei do teu amor

Implorei a calma
Segurei a dor
Do coração pulsante

Odiei o que sou
Eu não vou me perdoar
Se você jamais voltar

Porque sem você
incompleto estou
Pois você é a vida que existe em mim

É como se algo estivesse ausente
Algo além de amor
Algo que falta pra eu viver

É como se estivesse submerso
Nadando desesperado
Pra achar um pouco de ar

É morrer e continuar vivo
Esperando alguém
Trazer o que me falta

Eu não vou aguentar
Olhar pra ti
E não ver um amor pra mim

Eu vou perder o ar
Vou arrancar meu coração
E desprezar a dor que ele me faz sentir

Vou sentar na areia do mar
Nunca mais querer voltar
Vou ver seu rosto no mar

Pra sempre vou olhar
Te observar
Sem em você poder tocar

Desejando pra você voltar
Desejando seu boca beijar
Pra sempre vou te amar


(Que arrependimento por ter deixado você sofrer, que arrependimento por ter mentido pra mim, que arrependimento por ter dito não te amar quando no fundo não existe amor maior que o meu, quando na verdade não existe limite para esse amor...)



Nathan de Souza Pontual

2 comentários:

  1. Oi! Primeiramente, quero te agradecer pela visita ao meu blog e pelo comentário. Em segundo lugar, adorei o teu cantinho. Gostei muito do que coloca aqui, e particularmente, gostei muito deste poema. É incrível o que cada ida de uma amor é capaz de causar na gente, e tu soubes expressar isto muito bem. Parabéns! Muito sucesso. Beijos.

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  2. Os arrependimentos são parte da vida, inevitavel e infelizmente... Pelo menos eles nos dão exemplos do que não fazer (às vezes, haha). O amor é um jogo extremamente perigoso e proporcionalmente sedutor. E assim seguimos, amando, chorando, sorrindo...

    Você está sendo seguido ;)

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