sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Cinza Como Uma Tempestade
Olhos cinza me observam
Vejo nele a mesma frieza de uma tempestade
Sinto os raios de suas palavras me atingirem
Dói apenas depois
Parece que nunca vou ver o céu de novo
Como acreditar no que você diz
Ontem mesmo você sorria pra mim
Suas palavras adocicavam meu coração
Seu corpo aquecia o frio da noite
Suas mãos acamavam meu cabelo me fazendo adormecer
E agora ignora minhas lagrimas
Com a frieza do gelo me deixas
Sem me explicar por que
Sem me dizer o motivo pelo qual estou sendo devastado
Sem me dizer o motivo deste punhal estar me perfurando agora
Como uma estatua fico
Você vai sem olhar pra trás
Deixando apenas aquele garoto que para você nunca foi nada
Sem saber que o que apenas tem ali
É um corpo vazio, frio e morto pra ele mesmo
Fico como mulher nenhuma acha que um homem pode ficar
Mas um homem tem um coração
E também é besta para se apaixonar
Então sobra apenas uma magoa profunda
O coração dilacerado e a tristeza de um mundo todo
Nathan de Souza Pontual
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http://ritmo-da-chuva.blogspot.com/2010/02/selo-masterblog.html
ResponderExcluirTem presente para você no meu blog! :D
Beijão.