sábado, 16 de março de 2013

Aos Meus Olhos




Involuntariamente,
Do ventre
Aos braços,
Quando os olhos se encontram,
O amor eterno,
O primeiro,
O mais puro,
Que vive na alma
E jamais acaba,
Olhando e sorrindo,
Se vendo um no outro

Mãe minha,
Guia da vida,
Tão difícil pode ser,
Tão poucos podem nos entender.
Quando parti dos seus braços,
Tanto tempo longe,
Mas tão perto nos sonhos,
Até que voltei.

Pois do ventre aos teus braços eu fui
E é dos teus braços que vou crescer,
Posso até ser considerado um homem,
Mas serei sempre seu menino.

Com brincadeiras evito te dizer,
E se torna tão frequente que já não lembro
Quando te olhei nos olhos
E te contei do meu eterno amor,
Aquele que senti
Quando meus olhos viram os seus
Pela primeira vez.

Obviamente eu te amo
E você jamais vai precisar duvidar,
Você é uma mãe espetacular
E se pessoas tentam me afastar de você,
Se me falam de erros que você possa ou não ter cometido,
Eu me afasto dessas pessoas,
Por que o meu Deus
Mora em você,
Aos meus olhos
Você é a mais bela e mais perfeita,
A mais divertida,
A mais companheira,
A melhor mãe.

Somos tão iguais,
Não existe desentendimento
Quando os dois se entendem,
Aprendemos a ser melhores
Um com o outro
E tudo pode sempre melhorar.

Mas se chegar o dia
Em que eu tiver de ir embora
E até que eu esteja longe,
Você não precisa chorar
Por que eu vou sempre voltar.
Afinal, mãe é mãe.






Nathan de Souza Pontual

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