segunda-feira, 22 de março de 2010

A Garota do Meu Passado


A tristeza me destrói
Como aquela historia
Da qual acompanhamos desde o inicio
E finalmente o fim chega
Trazendo-nos uma saudade da qual nos força a ver a historia novamente

Mas pra mim, a historia desapareceu
Morreu com o amor
E eu já não quero mais pensar nisso
Eu daria tudo pra voltar e te ter de novo
Mas fugiria se você me desse outra chance

Pois tudo o que passamos
Nunca irá se repetir de novo
Jamais poderá ser igual
Jamais teu beijo será tão doce
Meu coração clama por ti

Eu o afugento
Para que se controle
Pois o que passou já não tem mais volta
E eu morrerei te amando
Morrerei sim, mas não te procurarei mais

Acredito na possibilidade de te reconquistar
Mas não quero tentar
Não quero enxergar
Que já não somos tão parecidos
Que você já não é igual a garota que amo

Então apenas acreditarei
Que poderei seguir em frente
Na esperança de que te conheça de outra forma
E que poderei te amar de um modo diferente
Amar uma garota diferente

Não a do meu passado
Lá ela deverá ficar
A garota do meu futuro me conquistará
E quem sabe seguirei
E quem sabe poderei sorrir de novo




Nathan de Souza Pontual

Chuva de Verão


Não é a mesma coisa
Quando te vejo ainda sinto felicidade
Quando te beijo ainda me encanto
Mas não é só assim
Não consigo mais viver perto e ti

O amor esta esgotado
Assim como a chuva de verão
Que cansa de tentar
Mas não molha o bastante
Então desiste

O som macabro da solidão me atinge
Mas não me assusta
Por mais que seja ruim
Ele vem carregado de tristeza
Mas isso não é novidade pra mim

Isso que eu chamo de amor
Feito para não acabar
Mais frágil demais ao se exagerar
Como um cristal e sua imensa beleza
Ameaçado pela queda eminente

Ainda que não entenda
Mesmo me achando fraco
Eu sempre vivi assim
Eu nunca tive ninguém
A solidão sempre foi meu par





Nathan de Souza Pontual

Esperança Falsa


Estou submerso
Preso num mar de duvidas
Trancado por sentimentos que me afligem
Sofrendo com dores surreais
Como sobreviver a um ferimento que não existe?
Como viver com a dor de não se sentir feliz?
Os olhos vidrados indicam que estou morto?
Ou apenas dizem que não tenho mais esperanças?
Eu não choro porque sou insensível?
Ou apenas porque estou esgotado de tanto chorar?
De tanto querer a chance de viver
De ter um amor do qual eu poderei confiar
Do qual eu terei certeza que me trará à tão esperada felicidade
Mas ainda não sinto isso
Então me abraço à solidão
Deixando que ela me domine
Deixando que a dor dentro de mim sangre
Esperando por um alguém
Que me dará a esperança de um amor verdadeiro
Mais sabendo que não vai ser meu amor
Pois um dia já passou
E meu amor de verdade
Há muito me deixou
Pra longe “viajou”





Nathan de Souza Pontual

segunda-feira, 15 de março de 2010

A Raiz Sem Arvore


Ainda quando brigávamos
Mesmo não gostando tanto assim
Como uma amizade cresceu
Em um amor se transformou

Escondido pela timidez do coração
Levado pra mais perto pelo tempo
Surpreso pela novidade
Apaixonado pelo beijo

Por cima de todos passamos
Ainda que não fosse tão alto
Ainda que não fosse tão forte
O amor fortaleceu e cresceu após um beijo tímido

A briga foi trocada pelo carinho
Ainda que fosse fácil de mais te amar
Antes tivesse temido este risco
Era um amor que não ia acabar

E eu via agente casar
Vi isso antes de tudo me machucar
Ansiei pelo amor intenso
Não que não gostasse do nosso carinho inocente

Hoje isso é o que me faz mais falta
E minha alma temia
E meu coração suplicava
Deus, não deixe que ela vá embora

Mas as coisas já estavam arrumadas
O caminho para sua casa ficou longo de mais
Eu via você escorrendo pelos meus dedos
E o fim chegaria

E te esperando no fim
Eu vi teu rosto perto de mim
Saboreei teu ultimo beijo (Ainda tímido)
E partiste com uma lagrima nos olhos (Ou seria minha?)

Mesmo depois de toda a dor que senti
Não me arrependo daquele abraço, que a força te dei
E era um dia ensolarado
E eu não parava de rir

E no dia que você saiu da minha vida
Arrancando a arvore que éramos nós
Deixaste-me fazendo o papel da raiz
E a dor me fez sangrar

Embora estivesse ensolarado
Recordo-me deste dia
Como se fosse um dia nublado
Como se não parasse de chover

Fez dias
Fez meses
Faz anos...
E tuas lembranças ainda doem em mim.



Nathan de Souza Pontual